Responsabilidade Socioambiental Bradesco

Atender às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”. Assim a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, da Organização das Nações Unidas (ONU), definiu o conceito de “desenvolvimento sustentável” no relatório Nosso Futuro Comum, também conhecido como Relatório Brundtland, publicado em 1987. Apresentada como um novo modelo de desenvolvimento, a proposta visa reduzir os graves problemas econômicos, sociais e ambientais, em todo o mundo, por meio de mudanças nos padrões de comportamento, produção e consumo.

Para o Bradesco, desenvolvimento significa crescimento econômico a serviço da prosperidade social e ambiental. Contudo, a busca pelo equilíbrio entre os aspectos citados é a chave do comprometimento do Banco com a sustentabilidade, a qual se expressa através da criação de valor para os diversos públicos com os quais a Organização se relaciona, do investimento permanente em atualização tecnológica e gerencial, pela busca de oportunidades que ampliem a perspectiva de atuação ao longo do tempo e pelo respeito às pessoas e ao meio ambiente.

Apesar de o reconhecimento do mercado ser recente, a responsabilidade social acompanha o Banco desde a sua origem. Da atenção dada à parcela mais necessitada da população e aos setores de negócios excluídos do sistema bancário, ainda no começo dos anos 1940, até a criação de um programa de acesso à Internet para deficientes visuais, na última década, o Bradesco tornou-se pioneiro em diversas frentes da responsabilidade corporativa.

Esse pioneirismo é inerente à Fundação Bradesco, um dos maiores e mais antigos programas de responsabilidade social, que em 2017 completou sessenta anos de atuação em prol da educação brasileira. Desde a sua criação, a entidade já atendeu gratuitamente a mais de 2,5 milhões de alunos, contribuindo para o aperfeiçoamento da sociedade e o desenvolvimento dos locais onde mantém suas escolas.

Criado em 1987, o Programa Bradesco Esportes e Educação apoia o desenvolvimento de crianças e jovens, a partir dos 8 anos de idade, por meio da prática esportiva, nas modalidades vôlei e basquete femininos. A adoção do esporte como estratégia educacional é o principal objetivo do Programa. Em parceria com a Prefeitura de Osasco e com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – Osasco (CMDCA) o Programa atende anualmente cerca de 2 mil meninas em seus Núcleos de Formação e de Especialistas em basquete e vôlei. As atividades ocorrem em seu próprio Centro de Desenvolvimento Esportivo, em um clube de lazer, em centros esportivos municipais, em escolas estaduais e particulares e em Escolas da Fundação Bradesco, todos em Osasco (SP).

As recentes conquistas obtidas pelo Bradesco, no mercado de capitais, resultam da adoção das melhores práticas de governança corporativa. Com a aprovação da Política de Governança da Organização, em 2005, o Banco formalizou uma premissa básica para a atuação dos administradores: “Levar a efeito a Responsabilidade Social Corporativa, a Ética, a Transparência, a Eqüidade e a Prestação de Contas”. Tal política também está em harmonia com acordos internacionais dos quais o Bradesco é signatário: os Princípios do Equador (desde setembro de 2004) e o Pacto Global (desde novembro de 2005).

A estratégia do Bradesco também se estende à obtenção de normas de gestão socioambiental. O uso de certificações em segurança e saúde ocupacional (OHSAS 18001), em meio ambiente (ISO 14001) e de responsabilidade social (RespSocial) representa apenas o começo de uma jornada que teve início no prédio da Avenida Paulista, em São Paulo, e que deverá culminar, futuramente, com a certificação dos principais centros administrativos do Banco espalhados pelo País.

O banco utiliza os indicadores e diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) para avaliar tanto o Relatório Anual quanto o de Sustentabilidade. A adoção desse modelo internacional tem como propósito assegurar aos acionistas, clientes, funcionários, fornecedores e demais públicos estratégicos informações objetivas, garantindo uma prestação de contas ainda mais transparente.

Além disso, a participação em diversas associações nas áreas financeira e socioambiental, entre as quais Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas), Anapp (Associação Nacional da Previdência Privada), Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização), CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), demonstra o grau de envolvimento do Bradesco no diálogo sobre as questões ligadas à sustentabilidade.

O Bradesco mantém um diálogo permanente com as organizações não governamentais, buscando ampliar o diálogo com a sociedade civil. Por meio de produtos como cartões de crédito, títulos de capitalização e previdência privada, somados a doações, o Bradesco possibilitou o plantio de mais de 30 milhões de mudas de árvores nativas em programas liderados pela Fundação SOS Mata Atlântica.

A atuação socialmente responsável do Banco foi reconhecida recentemente pelos agentes do mercado de capitais internacional, com a confirmação, pelo décimo segundo ano consecutivo, da participação do Bradesco como uma das 318 empresas de capital aberto listadas no Dow Jones Sustainability Index (DJSI), da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse). No Brasil, a Organização também ocupa um lugar de destaque nessa área, integrando desde sua criação, em 2005, o seleto grupo de empresas que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).