Outubro Rosa: participe você também!
O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, ficou rosa; o Palácio do Planalto, em Brasília, também, assim como o Palácio de Cristal de Curitiba e o MASP, de São Paulo. Por todo o país, monumentos ganharam iluminação especial como parte da campanha Outubro Rosa, que reforça a necessidade da prevenção ao câncer de mama, o mais comum entre as mulheres depois do de pele, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
(Foto: Agência Brasil)
A iniciativa surgiu na década de 1990 nos EUA e rapidamente se espalhou mundo afora. Hoje em dia, é marcada, além da luz rosa em diversos edifícios e pontos turísticos, por atividades que chamam atenção para a importância do diagnóstico precoce da doença (com o autoexame de mamas) e de seu tratamento.
Separamos, então, alguns exemplos de atividades que você pode organizar na sua dependência para fazer parte da campanha. Confira:
Todos pelo Autoexame
O câncer de mama pode ser detectado já em seu início, o que aumenta as chances de cura. Daí a importância de realizar o autoexame, que é simples e, claro, gratuito. Este site mostra como fazê-lo. Organize uma campanha para conscientizar suas colegas sobre a importância deste exame. Elabore cartazes, emails e panfletos com informações sobre o tema - qualquer ação é válida. A página do Inca pode te ajudar a criar materiais, assim como esta apostila do Ministério da Saúde . Dê uma olhada e lembre àquelas que têm mais de 40 anos que é legal fazer a mamografia de rastreamento a cada ano. Em caso de suspeita de câncer e se desejar mais informações, procure um médico!
Cabelo Solidário
Um dos sintomas das terapias de combate ao câncer é a queda de cabelo. Isto acaba afetando a autoestima de quem já enfrenta um tratamento difícil, mas há quem lute contra o baixo astral. Na nossa Organização temos um exemplo inspirador, a Analista de Sistemas e Negócios Silvia Vezicato, de 35 anos, decidiu se mobilizar e fazer o possível para minimizar o problema. “Nunca tive caso de câncer na família nem em amigos próximos”, diz. “Mesmo assim, decidi ajudar”, ela criou a campanha Cabelicidade no Portal Voluntários Bradesco. “Por ser uma empresa tão grande, imaginei que muitas mulheres (e homens) poderiam aderir à causa”, diz, veja mais na matéria Cabelo é Felicidade.
A analista de sistemas e negócios Silvia Vezicato antes e depois da doação de cabelos. Após essa primeira atividade, ela fundou uma ONG para ajudar pessoas com câncer
Temos ainda outros exemploes de algumas ONGs, como a Cabelegria e a Fundação Laço Rosa, coletam mexas para fazer perucas, que são doadas a quem precisa. Por que não organizar um corte coletivo na sua dependência e enviar pedaços de cabelos a essas entidades? Você ajuda quem luta contra o câncer e ainda ganha um novo visual! Conheça mais entidades e saiba o que é preciso para doar aqui.
(Foto: Cabelegria)
Arredação de Lenços
Quem não quiser doar cabelos, não tem problema. Uma alternativa são os lenços, que também ajudam a melhorar a autoestima de pacientes com câncer. Escolham uns panos bem bonitos e doe-os! O Instituto de Oncologia Santa Paula, de São Paulo, possui um banco de lenços, por exemplo.
(Foto: Banco de Lenços do Instituto Santa Paula)
Doações para o Combate ao Câncer
Outra iniciativa bacana é doar recursos para entidades que combatem o câncer. Muitas fazem um trabalho excelente mesmo com pouco dinheiro e poderiam fazer ainda mais se contassem com ajuda de terceiros. Organize rifas, gincanas ou mesmo uma festa em que todos precisam pagar uma parte. O lucro vai para a ONG escolhida. Um exemplo é a marca de roupas esportivas Asics, que elaborou uma coleção temática de combate ao câncer. O dinheiro arrecadado com a venda desses produtos será direcionado à Fundação do Câncer. A página da Federação Brasileira de Entidades Filantrópicas de Combate ao Câncer de Mama (Femama) oferece uma lista de organizações que atuam nessa área.
Saiba mais sobre o câncer de mama
Após o câncer de pele, o de mama é o mais comum entre as mulheres - e o que mais mata. Em 2013, cerca de 14 mil mulheres faleceram em decorrência desse mal. O Inca estima que em 2015 o Brasil registrará 57 mil novos casos da doença, o equivalente a 56 por cada 100 mil mulheres. A cura existe, e hábitos como dieta equilibrada e prática regular de exercícios além do autoexame para detecção precoce diminuem o risco de desenvolver a doença, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
A entidade afirma que indivíduos obesos têm de 1,5 a 3,5 vezes mais chances de desenvolver esse tipo de câncer do que quem está peso dentro do normal. Essa relação aumenta ainda mais em mulheres na menopausa. Além de uma vida mais saudável, é necessário realizar o autoexame de toque de mama com frequência, e realizar mamografias anuais, principalmente após os 40 anos. “Detectar o tumor o quanto antes faz com que as chances de cura cheguem a cerca de 95%”, afirma a SBM.
Para mais informações, o Inca oferece uma página com perguntas e respostas sobre a doença.